Presidente colombiano Juan Manoel Santos observa o trabalho da equipe de resgate no local do deslizamento, no município de Bello, Colômbia| Foto: Reuters

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pediu na terça-feira que as áreas de risco afetadas pelas fortes chuvas sejam esvaziadas, enquanto equipes de resgate continuavam a busca por corpos no local onde mais de 100 pessoas ficaram soterradas por causa de um desmoronamento.

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Os socorristas conseguiram resgatar até agora 30 corpos de vítimas do deslizamento de domingo no bairro La Gabriela, construído sobre a ladeira de uma montanha do município de Bello, perto da cidade de Medellín.

A Colômbia enfrenta o que o governo considera como a pior tragédia natural em sua história, ocasionada por chuvas que deixaram quase 200 mortos e mais de 1,5 milhão de afetados.

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"Temos que evitar por todos os meios possíveis que isto volte a acontecer. Diria que na medida do possível esvaziaremos esta região... eu lhes recomendaria que esvaziemos, que protejamos a vida de nossos cidadãos, de nossos compatriotas", disse Santos na região do deslizamento.

O presidente acrescentou que as equipes trabalharão para recuperar todos os corpos de vítimas da tragédia, mas os socorristas da Cruz Vermelha e a Defesa Civil tiveram que suspender os trabalhos devido à chuva que cai no local e que aumenta o risco de novos deslizamentos de terra.

"Dos 30 corpos resgatados, há 11 crianças, e isso nos dói mais", afirmou Santos, que admitiu que a emergência pelas chuvas, deslizamentos e inundações superou a capacidade de reação do Estado.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ofereceu ao governo colombiano um crédito de 350 milhões de dólares, e a comunidade internacional também começou a enviar ajuda econômica para os atingidos pelas chuvas.

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