O presidente do Equador, Rafael Correa, reiterou nesta terça-feira (2), em sua chegada a Lima, o pedido para que a Suécia dê garantias de que não extraditará o ativista Julian Assange para os EUA caso ele seja mandado ao país pelo Reino Unido.
O fundador do site WikiLeaks, de origem australiana, está há mais de cem dias na Embaixada do Equador em Londres, onde buscou abrigo depois de ter um mandado de prisão expedido pela Justiça britânica. Na Suécia, Assange responde a acusações de crimes sexuais.
Para o equatoriano, o governo americano irá processar Assange por terrorismo - e, portanto, colocá-lo sob o risco de ser condenado à morte -, caso o tenha ao seu alcance. É com base neste suposto risco que Quito já concedeu status de asilo político a Assange e agora pede à diplomacia britânica um salvo-conduto que lhe permita transportá-lo para um aeroporto e, dali, para o Equador.
Correa está em Lima para participar da 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de governo da América do Sul e Países Árabes (Aspa), que começou nesta terça.
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