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Segundo governo, fonte de energia é recurso estratégico na guerra na Faixa de Gaza
Segundo governo, fonte de energia é recurso estratégico na guerra na Faixa de Gaza| Foto: EFE/Ricardo Maldonado Rozo

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou neste sábado (8) que proibirá as exportações de carvão para Israel com o retorno da comercialização condicionado ao fim do “genocídio” na Palestina, segundo Petro, que rompeu as relações diplomáticas com o estado judeu no mês passado.

"Vamos suspender as exportações de carvão para Israel até que o país pare com o genocídio", disse o mandatário colombiano na rede social X, na qual publicou a minuta do decreto com a decisão do Ministério do Comércio, Indústria e Turismo.

O documento afirma que "as exportações de carvão e briquetes para o estado de Israel estão proibidas" porque o governo considera que "as operações militares contra o povo palestino representam uma transgressão de uma regra imperativa do direito internacional, que, por sua vez, faz parte do bloco de constitucionalidade colombiano".

O decreto ressalta que, de acordo com o Departamento Administrativo Nacional de Estatística (Dane), o carvão é o principal produto de exportação da Colômbia para Israel. "Entre janeiro e agosto de 2023, a Colômbia exportou US$ 375 milhões para Israel, com uma concentração considerável de carvão", aponta.

Segundo o governo colombiano, os produtos de mineração e energia representam 93% das exportações para Israel. “Essa commodity é usada como fonte de energia e recurso estratégico para a fabricação de armas, mobilização de tropas e fabricação de suprimentos para operações militares", acrescenta a nota.

Petro tem se mostrado um fervoroso defensor da causa palestina e tem criticado fortemente Israel, que é um tradicional fornecedor de armas, equipamentos militares, dispositivos médicos, maquinário, sistemas de segurança e produtos químicos para a Colômbia, que, por sua vez, exporta principalmente carvão, café e flores.

Em 1º de maio, o presidente colombiano anunciou o rompimento das relações diplomáticas com Israel em repúdio ao que ele considera um "genocídio" na Faixa de Gaza.

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