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Uma mulher coloca uma pequena bandeira ucraniana na Praça da Independência, em Kiev.| Foto: EFE/EPA/Sergey Dolzhenko

O presidente da Suprema Corte da Ucrânia, Vsevolod Knyazev, foi detido pelas autoridades do país devido ao seu suposto envolvimento em um caso de recebimento de subornos, afirmou nesta terça-feira (16) a Procuradoria Anticorrupção, em entrevista coletiva em Kiev.

"O presidente da Suprema Corte foi detido e estão sendo tomadas medidas para investigar outras pessoas pelo seu envolvimento em um crime", afirmou na coletiva o procurador Oleksandr Omelchenko.

Vários jornais ucranianos noticiaram na segunda-feira (15), citando fontes oficiais, que Knyazev tinha sido detido por ter recebido subornos no valor de US$ 2,7 milhões (R$ 13,5 milhões aproximadamente).

A Procuradoria Anticorrupção e o Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia também anunciaram a descoberta de um caso "de corrupção em grande escala na Suprema Corte da Ucrânia" relacionado com "o recebimento de benefícios indevidos pelo chefe" do tribunal e por alguns juízes.

Segundo a Procuradoria Anticorrupção, este é o maior caso de corrupção no sistema judicial já registrado na Ucrânia.

A imprensa local aponta o oligarca ucraniano Kostyantyn Zhevago, que fugiu para França, como um dos beneficiários da suposta compra de juízes. A assessoria de imprensa de Zhevago - cuja extradição para a Ucrânia foi rejeitada pela França em março - negou o envolvimento do cliente no caso.

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