El Salvador anunciou nesta quarta-feira (02) que está há 420 dias, não consecutivos, sem o registro de homicídios no país| Foto: Rodrigo Sura/EFE
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O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, anunciou nessa terça-feira (1º), por meio de suas redes sociais, a criação de um cerco militar em Cabañas, uma das regiões dominadas por gangues no país.

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A ação é mais um passo de seu projeto de governo, que busca combater a criminalidade do pequeno território localizado na América Central.

Até o momento, a Polícia Nacional comunicou a prisão de dois "terroristas perigosos" do grupo Barrio 18.

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"Nossas estratégias de segurança têm desarticulado as gangues, forçando-as a migrar dos grandes centros urbanos para se esconder nas áreas rurais de nosso país, fora de seu habitat natural", disse o presidente no Twitter após anunciar o cercamento da região.

Ao todo, oito mil homens, incluindo policiais e militares, participam da operação, que isolou mais de mil quilômetros quadrados do país.

A medida foi iniciada no ano passado, com o objetivo de desarticular os grupos criminosos que controlam há anos El Salvador. Segundo o presidente, Cabañas se tornou um dos locais com a maior concentração de esconderijos das facções.

Desde que assumiu a chefia de Estado, Nayib Bukele já implementou diversas políticas de combate à criminalidade. A de maior destaque, que ganhou repercussão mundial, foi a criação de um presídio com capacidade para 40 mil criminosos.

Dados oficiais apontam que os índices de violência em El Salvador passaram de 38 mortes a cada 100 mil habitantes, em 2019, para 7,8 mortes em 2022.

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Até o momento, suas medidas levaram mais de 60 mil pessoas à prisão. O perfil oficial da presidência afirmou nesta manhã que "o menor país da América Central se converteu no mais seguro de todo o continente".

Os dados divulgados mostram que El Salvador, desde o início do governo, passou 420 dias (não consecutivos) sem homicídios.

"A população honesta, visitantes e turistas nada tem a temer. A segurança é garantida", finalizou Bukele no pronunciamento.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]