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O presidente de Honduras, Manuel Zelaya, que foi detido por soldados do Exército na madrugada deste domingo (28), disse ter sido "sequestrado" e levado para a Costa Rica. Em entrevista à uma rede local de televisão, Zelaya afirmou estar no aeroporto de San José, na capital costarriquenha, e que continua sendo o presidente e não reconhecerá qualquer tentativa de nomeação de um eventual substituto.

Zelaya disse ainda que iria se reunir com diplomatas e enfatizou que quer concluir seu mandato, que expira em janeiro de 2010. Pedindo "negociações", ele apelou aos sindicatos, agricultores e sociedade civil hondurenhos que "protestem pacificamente" por seu retorno à presidência.

Zelaya foi detido em sua residência, num suposto golpe militar, poucas horas antes de realizar um referendo sobre mudanças constitucionais que lhe permitiriam concorrer à reeleição. O referendo foi considerado ilegal pela Suprema Corte hondurenha e sofria oposição também dos militares, Congresso e membros do próprio partido de Zelaya.

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