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O presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez, mostra  um documento que assinou e concordou em aceitar um novo número de votos | JULIO ANTUNEZ/AFP
O presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez, mostra um documento que assinou e concordou em aceitar um novo número de votos| Foto: JULIO ANTUNEZ/AFP

O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernandez, afirmou estar aberto para uma revisão na contagem dos votos da eleição presidencial, que ocorreu há uma semana no país. A disputa levou o país a uma crise política, em meio a alegações de fraudes na contagem, protestos e violência.  

Hernandez pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reexamine todos os votos das eleições do dia 26 de novembro, afirmando que "o povo merece respeito".  

David Matamoros, presidente do TSE, disse que o corpo de ministros está pronto para fazer uma recontagem do maior número de locais de votações que a oposição quiser, o que sugere que talvez não ocorra uma recontagem voto a voto.  

Salvador Nasralla, o candidato da oposição ordenou a recontagem de centenas de votos. Ele disse à Associated Press que a medida seria legal se o Congresso acatasse e a aprovasse.  

Oito governos latino-americanos, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Paraguai, Peru e Uruguai, elogiaram a posição de Honduras ao decidir pela recontagem dos votos.  

A última contagem dos votos mostrou que o atual presidente, Hernandez, teria vencido as eleições com 43%, ante 41,4% de Nasralla. Ambos candidatos declararam vitória mesmo antes da votação final. Diversos órgãos internacionais que acompanharam a contagem dos votos denunciaram irregularidades no processo. 

Com informações da Associated Press.

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