Os argentinos poderão assistir na manhã de hoje à inédita cena de um presidente do Banco Central sendo barrado pela polícia ao tentar entrar na sede da entidade. O presidente do BC, Martín Redrado, indicou neste fim de semana que ignorará a ameaça do governo da presidente Cristina Kirchner, proferida na sexta-feira à noite, de colocar a polícia para impedir sua entrada. Redrado deixou claro que pretende trabalhar amanhã com total normalidade. O impasse deve intensificar a crise institucional que assola o país desde 6 de janeiro, quando Cristina exigiu a renúncia de Redrado. O pivô da crise é a negativa de Redrado em concordar com o plano do governo de usar US$ 6,5 bilhões de reservas do BC para pagar quase metade das dívidas públicas deste ano.
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