Guillermo Lasso disse que tentará fazer nos seus últimos seis meses de mandato “tudo que planejava fazer em dois anos”| Foto: EFE/José Jácome
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O presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou nesta sexta-feira (2) que não concorrerá nas eleições antecipadas do país, que serão realizadas em agosto. Em maio, o mandatário conservador havia decretado a chamada “morte cruzada”, isto é, a dissolução da Assembleia Nacional e a convocação imediata de eleições antecipadas para o Executivo e Legislativo equatorianos.

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“Não vou aceitar a indicação para ser candidato à presidência da República nas eleições de 20 de agosto. Faço isso com profundo amor pela democracia e por respeito a vocês, cidadãos”, afirmou Lasso, em vídeo postado no Twitter.

“Quando decretei a dissolução da Assembleia Nacional, disse isso e repito agora: é uma decisão que permite devolver aos cidadãos o poder de eleger um novo presidente e uma nova Assembleia Nacional”, apontou o presidente.

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“Nos próximos meses, aproximadamente seis [prazo previsto para a posse do eleito em agosto], me dedicarei a trabalhar em dobro por vocês, pelo seu bem-estar, sua prosperidade, e tudo que planejava fazer em dois anos [seu mandato iria até 2025], farei meu maior esforço para poder cumprir nos próximos seis meses”, afirmou Lasso, que está governando por decreto até que um novo presidente e Legislativo sejam eleitos.

O mandatário, que respondia a um processo de impeachment na Assembleia Nacional, justificou que recorreu à “morte cruzada” como uma resposta à crise política no país, já que desde o ano passado seu governo vinha sendo acuado por pressões da oposição para destituição dele e de outros integrantes do Executivo.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]