Faltando menos de três semanas para o fim de seu mandato, o presidente do Equador, Alfredo Palacio, demitiu na sexta-feira seu ministro da Economia, José Jouvín, acusando-o de descumprir a entrega de verbas para projetos urgentes.

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"O presidente Palacio agradeceu ao ministro da Economia pelos serviços prestados até hoje", disse o secretário de Administração do governo, Rafael Parreño, a jornalistas.

"(Palacio) considerou que houve demora na realização de projetos de governos seccionais que não estavam cumpridos, apesar de estarem sustentados (pelo orçamento) há tempos."

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Jouvín ficou apenas cerca de dois meses no cargo. As discordâncias do presidente com o ministro surgiram por causa da sua recusa em entregar aos governos regionais verbas já liberadas há meses por Palacio para projetos.

O atual secretário do Trabalho, José Serrano, ocupará interinamente a pasta da Economia. Ele prometeu cumprir os compromissos econômicos assumidos pelo governo Palacio.

O presidente eleito Rafael Correa, que também foi ministro da Economia, toma posse no dia 15 de janeiro, com promessas de rever o pagamento da dívida, entre outras reformas nacionalistas e esquerdistas.