O presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, decretou nesta quarta-feira (17) a chamada "morte cruzada", que dissolve a Assembleia Nacional (Parlamento), de maioria opositora, e convoca eleições gerais antecipadas, de modo que governará por decreto até que seu sucessor assuma o cargo.
Em mensagem à nação, Lasso justificou esta medida contemplada na Constituição equatoriana de 2008 pela "grave comoção interna e política" que afeta o país.
O presidente anunciou essa decisão depois de ter comparecido ontem perante a Assembleia para apresentar sua defesa contra a acusação feita pela oposição por um suposto crime de peculato.
Lasso usou o que se chama de "morte cruzada" para dissolver o Parlamento, figura jurídica que pode ser adotada para esse fim, e não esperar o debate que aconteceria no Legislativo para posteriormente votar seu impeachment.
A aprovação do impeachment de Lasso teria exigido 92 votos, equivalentes a dois terços das cadeiras do Parlamento.
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