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O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, rechaçou neste sábado (26) renunciar ao cargo. O partido governista afirmou que Saleh cumprirá seu mandato, que vai até 2013. Já no sul do país, o Exército anunciou a morte de seis supostos membros da rede terrorista Al-Qaeda.

No poder há mais de 30 anos, Saleh é um aliado importante dos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaeda. Ele enfrenta dois meses de protestos nas ruas e o regime teve deserções de lideranças militares e tribais, nas duas últimas semanas. "Nós estamos imperturbáveis, firmes como montanhas, e não ficaremos estremecidos pelos eventos", afirmou Saleh em conversa com líderes tribais. Um dia antes, ele disse a uma multidão de partidários que entregaria o poder apenas a "mãos seguras". Neste sábado, afirmou que uma pequena minoria não pode superar a maioria do povo.

O governista Partido Congresso Geral do Povo garantiu que o presidente ficará no poder. "É inaceitável e ilógico esmagar a legalidade constitucional ou que a minoria imponha sua vontade sobre a maioria do povo", afirmou a sigla.

A grupo governista acusa a oposição de ter "fechado a porta para o diálogo e buscado o isolamento". O partido estimou os partidários de Saleh nas ruas do país na sexta-feira em até 3 milhões, em uma nação de 24 milhões de pessoas. Um porta-voz do partido disse que o poder será entregue apenas para alguém escolhido em eleições, "a única maneira para uma transição pacífica de poder". "Na falta de um acordo nacional, nós estamos comprometidos com o processo constitucional, que prevê eleições presidenciais em 2013.

As concessões do presidente, entre elas uma oferta para renunciar em 2011, foram rechaçadas pela oposição. Saleh, porém, renovou sua oferta por um diálogo com os jovens que protestam. Aos 69 anos, ele está no cargo desde 1978. As informações são da Dow Jones.

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