
O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, deixou ontem seu reduto em Áden, no sul do país, e seguiu para a Arábia Saudita, enquanto os rebeldes xiitas houthis enfrentavam as forças oficiais nos arredores da cidade.
Durante todo o dia, aviões de guerra da Arábia Saudita atacaram os xiitas e unidades do Exército que se aliaram a eles para tentar tirar Hadi do poder. Os houthis dominam a maior parte do país desde janeiro, quando Hadi seguiu para Áden.
Aviões voltaram a bombardear ontem a capital Sanaa, controlada pelos Houthis. Em discurso transmitido pela TV, o líder Houthi, Abdel-Malek al-Houthi, disse que os iemenitas confrontariam a “agressão injustificada, injusta e criminosa” da Arábia Saudita.
A intervenção militar liderada pelos sauditas representa um marco na escalada do conflito no Iêmen. O Irã apoia os muçulmanos xiitas houthi; já as monarquias muçulmanas sunitas do Golfo apoiam seus companheiros sunitas.
O Irã denunciou o ataque surpresa contra os houthis e exigiu uma imediata interrupção das operações militares lideradas pela Arábia Saudita. Ontem, combatentes pró-Hadi retomaram o aeroporto de Áden, que permanece fechado,