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Teerã (Reuters) – O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse ontem que o Holocausto era um mito, reiterando uma posição que causou críticas internacionais e levou a uma repreensão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Num discurso assistido por uma multidão em Zahedan, declarou ainda que os judeus dão mais atenção ao massacre que dizem ter sofrido que ao próprio Deus.

O discurso foi exibido ao vivo pela tevê estatal. Ahmadinejad, eleito em junho, havia dito em outubro que Israel era um tumor que deveria ser "apagado do mapa", o que provocou uma tempestade diplomática e alimentou temores sobre as ambições atômicas do Irã.

Diplomatas europeus dizem que os comentários de Ahmadinejad sobre o Holocausto – quando 6 milhões de judeus foram mortos pelos nazistas – tornam mais difícil para eles negociarem diretamente com o Irã a questão do programa nuclear do país.

A Chancelaria israelense declarou que os comentários do presidente iraniano mostram que o país age de forma inaceitável segundo as normas internacionais. O Irã combina armas nucleares com um entendimento oblíquo da realidade, disse o porta-voz Mark Regev.

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