TEERÃ - O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse na sexta-feira, sob aplausos de milhares de simpatizantes nas ruas, que mantém sua conclamação para "eliminar Israel do mapa". Já a chancelaria do país tentou neutralizar a crise diplomática provocada pelas declarações.
Israel decidiu solicitar uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir os comentários, que foram criticados pelo Ocidente e pela Rússia, aliada de Teerã.
Aos gritos de "morte a Israel" e "morte à América", iranianos convergiram de nove pontos da capital para um comício com a participação de várias autoridades importantes. Alguns manifestantes atearam fogo ou pisotearam bandeiras israelenses e americanas.
Ahmadinejad fez uma rápida caminhada em meio à multidão, sempre recebendo apoio aos seus comentários de que o mundo islâmico não toleraria a existência do Estado de Israel. Segundo ele, as críticas ocidentais à sua fala não são importantes.
- Minhas palavras são as palavras da nação iraniana - disse ele à agência oficial de notícias Irna, quando questionado se tinha alguma mensagem para o mundo. - Os ocidentais são livres para comentar, mas suas reações são inválidas - acrescentou.
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