O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, expressou nesta quinta-feira dúvidas de que o Holocausto tenha ocorrido e sugeriu que o Estado judaico de Israel deveria ser transferido para a Europa. Os comentários, relatados pela agência de notícias oficial iraniana, a Irna, feitos durante uma entrevista que o presidente concedeu em Meca, na Arábia Saudita, acontecem depois de ele, em outubro, fez um chamado para que Israel fosse "varrido do mapa".
As declarações de outubro foram ampla e internacionalmente condenadas. As afirmações desta quinta-feira também provocaram críticas imediatas. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, as classificou como "totalmente inaceitáveis". Já o ministro do Exterior da Grã-Bretanha, Jack Straw, disse: "Eu as condeno sem restrições. Não há lugar para elas no debate político civilizado".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião