O presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, não vai participar da Assembleia-Geral da ONU, disse uma autoridade da organização nesta quinta-feira (26), enquanto o líder sudanês enfrenta protestos por corte de subsídios de combustível no país.

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Apesar de ser alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional, Bashir afirmara no domingo que pretendia participar da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e chegou a fazer reserva em um hotel em Nova York.

Os protestos eclodiram na segunda-feira em Cartum e outras cidades sudanesas devido aos altos preços de combustíveis. Na quarta-feira, morreram seis pessoas durante confrontos com forças de segurança, e o acesso à Internet foi cortado no terceiro dia de protestos.

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Um funcionário da ONU informou à Reuters, por email, que Bashir não iria a Nova York, sem dar mais detalhes.

Os Estados Unidos defendem que Bashir seja submetido à Justiça internacional pelo derramamento de sangue no conflito que já dura uma década na região de Darfur. O embaixador norte-americano na ONU havia classificado como "deplorável" a intenção de Bashir viajar a Nova York.

Uma autoridade dos EUA afirmou na quarta-feira que não havia sido tomada nenhuma decisão sobre o pedido de visto de Bashir para entrar no país.