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Em cima, uma mulher agita seu cabelo. Em baixo, o computador recria o movimento | Reprodução - G1
Em cima, uma mulher agita seu cabelo. Em baixo, o computador recria o movimento| Foto: Reprodução - G1

Uruguai – Em reunião com o presidente George W. Bush, o presidente esquerdista uruguaio, Tabaré Vázquez, defendeu ontem o livre comércio e um processo de integração aberto com os Estados Unidos.

"Criamos um espaço, a partir desta reunião, em que nossos técnicos e ministros poderão avançar em diversos temas", disse Vázquez na Estância Anchorena, residência presidencial localizada a 200 km a oeste de Montevidéu. Bush chegou na sexta-feira à noite ao Uruguai.

"O Uruguai apresentou sua posição a favor do livre comércio e da redução das tarifas alfandegárias e dos subsídios que dificultam nossas vendas, sobretudo de produtos agropecuários (...)", frisou Vázquez. Questionado sobre a estratégia uruguaia de ampliar laços com os EUA, sem renunciar ao Mercosul, Vázquez afirmou que "a estratégia de inserção internacional do Uruguai está bem definida. "Apostamos num processo de integração aberto, mas também no processo de integração regional", declarou.

Bush, por sua vez, disse que "há um campo comum para uma relação positiva (entre os dois países)". ‘Dedicamos muito tempo discutindo como atender às preocupações do Uruguai em termos de acesso a mercados para certos produtos", destacou o presidente americano.

Bush ressaltou que os Estados Unidos estão preparados para reduzir subsídios agrícolas mas querem assegurar acesso de seus produtos a mercados.

Na sexta-feira, durante a passagem pelo Brasil, Bush e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também expressaram otimismo com progresso nas negociações de Doha.

Grandes produtores agrícolas sul-americanos, como o Brasil, foram chaves em Doha ao insistirem, ao lado de outras economias emergentes, em que os Estados Unidos reduzam seus subsídios e que a União Européia corte tarifas de importação para produtos agrícolas. A Organização Mundial de Comércio relançou formalmente a rodada de Doha de negociações no mês passado após uma suspensão de seis meses.

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