O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, ordenou a prisão do comandante do Exército, Guido Manini Ríos, por 30 dias, após este se pronunciar publicamente contra um projeto de lei impulsionado pelo governo. A sanção foi imposta na segunda-feira
Segundo Vázquez, o militar "atua de boa fé e com a lealdade institucional que devem ter as Forças Armadas, mas se equivocou e foi sancionado”, segundo declarações difundidas no portal da presidência uruguaia.
Manini Ríos se manifestou contra uma reforma do sistema de pensões militares e uma nova lei orgânica para as Forças Armadas. A detenção conta a partir de segunda-feira (17). Em seu site, o governo informou que a Constituição uruguaia estabelece que "os militares não podem interferir com opiniões sobre projetos de lei".
Segundo o jornal uruguaio El País, o comandante do Exército tem se envolvido em uma série de polêmicas. A mais recente foi a de lembra o assassinato, em 1972, do coronel Artigas Álvarez, irmão do ditador Gregorio Álvarez, que esteve à frente do país entre 1981 e 1985.
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