O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, viaja a Brasília nesta sexta-feira (4) para uma reunião de trabalho com a presidente Dilma Rousseff. Será o primeiro encontro dos dois desde a vitória de Macri nas eleições presidenciais.
- Macri quer a Venezuela fora do Mercosul, mas dificilmente conseguirá
- Chavistas reagem à sugestão de expulsão da Venezuela do Mercosul
- Presidente eleito Macri critica gestão Kirchner e promete consertar economia da Argentina
Como o ex-chefe de governo de Buenos Aires ainda não tomou posse -- o que está marcado para o próximo dia 10 --, o encontro não terá as honras de uma visita de Estado. Será apenas uma reunião de trabalho entre Dilma, Macri e seus assessores.
O argentino deve estar acompanhado de sua chanceler, Susana Malcorra. Dilma deve convidar para o encontro os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Armando Monteiro (Desenvolvimento e Comércio Exterior), além do assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
O governo Dilma vê a eleição de Macri como uma possibilidade de melhorar as relações bilaterais entre os dois países, com diminuição do protecionismo e fortalecimento do Mercosul.
A facilitação comercial do bloco com a União Europeia e com a Aliança do Pacífico, defendida por Dilma e Macri, deve ser uma das pautas do encontro.
Entre os temas que os dois discordam está a possibilidade de suspender a Venezuela do Mercosul usando a cláusula democrática. Macri é favorável à ideia, enquanto Dilma é contra.
Segundo assessores da presidente, porém, é difícil que os dois tratem do tema neste primeiro encontro, ainda antes da posse do argentino.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos