Presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., durante visita ao Japão| Foto: EFE/EPA/KIMIMASA MAYAMA/POOL
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O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr, convocou nesta terça-feira (14) o embaixador da China no país, após a denúncia da guarda costeira filipina do uso de laser militar por uma patrulha de Pequim no Mar da China Meridional.

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“O presidente convocou esta tarde o embaixador chinês, Huang Xilian, para manifestar a sua séria preocupação com a crescente frequência e intensidade das ações da China contra a guarda costeira filipina e nossos pescadores”, diz o comunicado divulgado pelo palácio presidencial de Malacanang.

Huang Xilian já havia sido convocado pelo governo filipino outras duas vezes desde abril de 2021 por incidentes desse tipo. Em 2022, as Filipinas apresentaram 159 protestos diplomáticos contra a China. Já foram oito apenas em 2023.

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O relato da guarda costeira filipina aponta que uma patrulha chinesa utilizou o laser militar para assediar um navio filipino.

"As Filipinas têm o direito de realizar atividades legítimas em sua zona econômica exclusiva (…). A China não tem o poder ou direito de circular em torno de Ayungin Shoal ou de qualquer parte da zona econômica exclusiva das Filipinas", destacou a porta-voz do Departamento de Relações Exteriores das Filipinas, Teresita Daza.

O posicionamento de Daza responde à justificativa de Xilian sobre a ação chinesa, o qual acusou o navio filipino de entrar "sem permissão" nas águas do recife Ren'ai, sobre as quais a China afirma ter soberania.

As relações diplomáticas entre China e Filipinas sofreram outro recente estremecimento com o acordo entre filipinos e Estados Unidos para dar acesso aos americanos a quatro novas bases militares em solo filipino.

Historicamente, China, Filipinas e outros países asiáticos, como Malásia, Vietnã, Taiwan e Brunei, discutem a soberania de diversos territórios no Mar da China Meridional.

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