O presidente israelense, Moshe Katsav, declarou-se nesta quinta-feira culpado de ofensas sexuais contra funcionárias que trabalhavam com ele, em um acordo com a promotoria que o manterá longe da prisão, disse o procurador-geral de Israel.
Segundo o acordo, o procurador Menachem Mazuz decidiu não acusar de Katsav de estupro. Mas Mazuz ressaltou que o presidente - cujo mandato terminaria no próximo mês - vai renunciar e que "a vergonha vai acompanhá-lo para sempre".
"Ele virou um criminoso condenado por ofensas sexuais", disse Mazuz durante uma entrevista coletiva. O procurador insistiu que não deu tratamento preferencial ao presidente por se tratar de uma figura pública.
O advogado de uma das vítimas expressou frustração com o acordo, e uma ativista de defesa dos direitos das mulheres afirmou que isso vai desencorajar outras mulheres de prestarem queixas contra crimes sexuais.
Como parte do acordo, o presidente declarou-se culpado das acusações de que cometeu uma série de atos sexuais indecentes contra uma mulher que trabalhava para ele e assédio sexual contra uma outra funcionária.
Mazuz disse que Katsav ficará sob liberdade condicional e pagará uma compensação às mulheres.
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