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O presidente israelense, Moshe Katsav, renunciou na sexta-feira, um dia depois de admitir crimes sexuais contra funcionárias.

Quando a renúncia dele ao cargo, que é principalmente cerimonial, entrar em efeito no domingo, a presidente do Parlamento vai assumir o cargo por duas semanas. O ex-primeiro-ministro Shimon Peres, eleito neste mês para substituir Katsav, assumirá no dia 15 de julho.

O porta-voz do Parlamento, Giora Pordes, disse que Katsav escreveu aos legisladores dizendo: "Peço para encerrar meu mandato duas semanas antes e anuncio minha renúncia".

Com o fim de seu mandato marcado para julho, Katsav tirou uma licença em janeiro quando os planos para processá-lo foram anunciados pela primeira vez. As funções dele foram assumidas pela presidente do Parlamento, Dalia Itzik.

O presidente tinha imunidade enquanto estivesse no cargo.

Segundo um acordo publicada na quinta-feira, o Estado derrubou uma acusação de estupro contra uma funcionária e Katsav assumiu a culpa por atos indecentes contra outra. Ele também admitiu ter incomodado sexualmente uma terceira mulher que trabalhava para ele.

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