Mérida, México O presidente George W. Bush afirmou ontem que não desempenhou nenhum papel direto na escolha de uma lista de procuradores federais cuja demissão motivou um escândalo em seu país e ameaça o cargo do procurador-geral e ministro da Justiça, Alberto Gonzales.
"Ouvi as acusações sobre decisões políticas. Simplesmente não são certas", disse Bush num momento em que aumenta a controvérsia sobre se oito procuradores federais foram destituídos por motivos políticos e não trabalhistas.
Bush confirmou ter ouvido queixas de alguns senadores sobre os procuradores e transmitiu as preocupações a Alberto Gonzales no final do ano passado. "Mas nunca mencionei um caso em particular, ou dei instruções específicas", disse.
Ele reiterou que não pensa em demitir Gonzales, que quer se explicar no Congresso sobre o caso. Gonzales admite, no entanto, que a Casa Branca está envolvida nas demissões.
O presidente norte-americano insiste que as demissões foram "totalmente apropriadas", e ressaltou que os procuradores americanos estão sob suas ordens.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião