Os problemas do presidente Pedro Kuczynski estão longe de acabar, apesar de ele ter evitado o impeachment, após a descoberta de seus laços com uma das empresas brasileiras envolvida no maior escândalo de corrupção da América Latina.
O líder do Peru ainda enfrenta uma investigação criminosa sobre o envolvimento dele com a Odebrecht, potencialmente abrindo outro capítulo no escândalo de suborno que acabou com as carreiras de alguns dos políticos mais proeminentes da região. Kuczynski deve ser interrogado na semana que vem.
A oposição, que controla o Congresso, obteve oito votos a menor que os dois terços, em um total de 130 lugares, necessários para que o presidente perdesse o cargo, na noite de quinta-feira (21).
Kuczynski argumentou que a pressa da oposição para promover a votação em prol do impeachment ameaçou a democracia peruana e, na sexta-feira (22), ele disse em uma mensagem ao país que exigirá "firmemente" respeito pela separação de poderes.
Mas o presidente, que tem aprovação em pesquisas de cerca de 18%, também disse que iria realizar uma "avaliação profunda" de sua administração e anunciar mudanças para o ano de 2018 baseadas em "lições da experiência acumulada até o momento".
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares