O presidente da Polônia, Bronislaw Komorowski, fez um apelo nesta segunda-feira ao governo da Ucrânia para que liberte a líder da oposição Yulia Tymoshenko, se o país quiser continuar sua integração com a União Europeia (UE). Tymoshenko foi condenada no mês passado a sete anos de prisão, acusada de abuso de poderes quando foi primeira-ministra da Ucrânia e assinou contratos para a compra do gás natural russo, considerados lesivos aos interesses ucranianos.
Em visita a Kiev nesta segunda-feira, Komorowski disse que a prisão de Yulia continua a prejudicar as perspectivas da Ucrânia em concluir um tratado de associação com a UE. Ele apelou à Ucrânia que adote mudanças jurídicas que permitam a libertação de Tymoshenko.
O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, rival político de Tymoshenko, prometeu que a líder da oposição, que sofre de severas dores nas costas, continuará a receber tratamento médico "europeu" na penitenciária, enquanto cumpre a pena.
As informações são da Associated Press.