O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, considerou os múltiplos atentados que ocorreram ontem na capital Mogadíscio, nos quais morreram pelo menos 17 pessoas, um "sinal de desespero dos terroristas", informou a rede de comunicação local Shabelle.
Mohamud afirmou que "esse ataque não é nada mais que um sinal do desespero dos terroristas, que perderam todas suas fortificações e estão em decadência em toda Somália".
"Estamos avançando, mas o inimigo da Somália [a milícia fundamentalista islâmica Al-Shabab] tentará nos impedir e evitar que prosperemos", disse. "Quero que os terroristas saibam que a Somália continuará avançando, não conseguirão frear nossa determinação de construir um país estável e pacífico."
O primeiro-ministro somali, Abdi Farah Shirdon, qualificou de "ato patético e sem sentido" os atentados e disse que não terão efeitos no compromisso do governo pela paz.
Por meio de sua conta no Twitter, a ministra de Desenvolvimento Humano e Serviços Sociais, Maryan Qasim, rejeitou o ataque e reafirmou sua aposta pela paz no país africano.
Pelo menos 17 pessoas morreram ontem e outras 20 ficaram feridas em vários ataques perpetrados na capital da Somália, atribuídos a Al-Shabab.
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