Montevidéu (AFP) Os países do Mercosul assinaram ontem o ingresso da Venezuela ao bloco. O país do presidente Hugo Chávez terá voz ativa, mas sem direito a voto até que cumpra todos os requisitos para se tornar um membro-pleno, o que demandará pelo menos um ano.
A Venezuela passa, a partir de agora, a ser um "Estado em processo de adesão plena" ao Mercosul. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva saudou "com um forte abraço" o novo status da Venezuela e disse confiar no fortalecimento da integração entre o Mercosul e a Comunidade Andina de Nações (CAN).
Os mandatários do bloco saudaram o ingresso da Venezuela, ainda que o paraguaio Nicanor Duarte tenha advertido que o Mercosul "nunca será um cenário" para "legitimar posições políticas nem para radicalizar as idéias".
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, no entanto, disse em seu discurso, numa velada resposta a Duarte, que "sim, creio que é preciso politizar o Mercosul". Em sua avaliação, "não há melhor hora para a Venezuela se incorporar como membro-pleno" ao Mercosul.
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