A saúde do ex-presidente do Egito Hosni Mubarak piorou nesta quarta-feira, segundo a imprensa estatal, horas após ele e seus dois filhos serem colocados em detenção por um período de 15 dias, em uma investigação sobre violência contra manifestantes. A agência estatal Mena afirmou que Mubarak, de 82 anos, está sob custódia da polícia em um hospital no Mar Vermelho, e seu estado de saúde é "instável".

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Uma fonte do hospital disse que Mubarak está sob observação. Os dois filhos do ex-líder, Gamal e Alaa, foram transferidos para uma prisão do Cairo na terça-feira. O procurador-chefe Abdel Maguid Mahmud autorizou as prisões como parte da investigação sobre o uso da força contra manifestantes durante os distúrbios em janeiro e fevereiro. Mubarak renunciou em 11 de fevereiro, após 18 dias de protestos. Acredita-se que as forças de segurança tenham matado centenas de manifestantes nos primeiros dias de manifestações.

Mubarak foi hospitalizado em Sharm el-Sheikh na terça-feira, quando teria sofrido um ataque cardíaco enquanto era interrogado por promotores. A Mena informou que a segurança foi reforçada em seu quarto no hospital e que o ex-líder deve ser levado de volta à cela logo que melhorar.

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Paralelamente, os organizadores dos protestos que derrubaram Mubarak elogiaram as investigações contra o ex-presidente. "Este é um passo positivo e esperamos que ele seja seguido pela libertação de manifestantes presos durante a revolução e depois" disse Shadi Ghazali Harb, liderança do movimento jovem Revolução 25 de Janeiro. Um protesto marcado para sexta-feira foi suspenso após as novidades. As informações são da Dow Jones.