O governo cubano libertou o dissidente Ariel Sigler e transferiu outros seis presos políticos para penitenciárias mais próximas de suas casas, neste sábado. As medidas haviam sido solicitadas pela Igreja Católica. "Eu sinto uma mescla de alegria e tristeza", confessou Sigler ao chegar de um hospital na capital para sua casa no povoado de Pedro Betancourt, 200 quilômetros a leste de Havana. Ele não pode caminhar, por isso foi colocado em uma cadeira de rodas.
Segundo ativistas, o dissidente de 44 anos era esportista e praticava boxe, mas por causa dos anos de prisão sofreu de neuropatia, entre outras doenças, que deterioraram sua saúde. Sigler disse que sentia "tristeza, porque não posso compartilhar este momento com minha mãe, que morreu há cinco meses, e porque ficaram na prisão mais da metade dos nossos companheiros".
A organização não governamental Comissão de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional indicou que Sigler faz parte do chamado Grupo dos 75, presos em 2003. O líder dessa ONG, Elizardo Sánchez, confirmou que seis presos foram transferidos para cadeias mais próximas de suas casas. Todos formam parte do Grupo dos 75 e foram acusados de receber dinheiro e ordens dos Estados Unidos para desprestigiar ou destruir a revolução comunista cubana. Vinte deles, entre eles Sigler, foram soltos por motivos de saúde. Alguns emigraram do país. As informações são da Associated Press.
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