Nicolás Maduro, ditador da Venezuela| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa
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O preso político venezuelano Osgual González, de 43 anos, morreu nesta segunda-feira (16) no complexo penitenciário de Tocuyito, localizado na província de Carabobo, após ser vítima de negligência médica.

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González, que segundo informações apresentava sintomas graves, como pele amarelada, abdômen inchado e dores intensas, não foi liberado pelo regime chavista para ter acesso a um diagnóstico preciso sobre o real problema de saúde que estava lhe afetando. Na prisão, médicos disseram que ele estava com “cólicas renais”, no entanto, opositores afirmam que ele poderia estar sofrendo com hepatite.

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Dias antes de falecer, González havia expressado sua agonia, de acordo com informações do jornal local El Carabobeño.

“Sinto algo dentro de mim que me sufoca, que não me deixa respirar bem, como se tivesse os órgãos inflamados”, teria dito o homem.

Segundo informações, familiares teriam implorado ao regime chavista para que autorizasse a transferência do opositor a um hospital, pedido que foi negado por diversas vezes. Além de impedir a ida do homem para o hospital, agentes chavistas também limitaram o acesso dele a tratamento com analgésicos. González estava preso na Tocuyito desde o começo de agosto, quando participou dos protestos contra a fraude eleitoral perpetrada por Maduro em julho.

A morte de González é mais um capítulo trágico nas denúncias de violações de direitos humanos nas prisões do regime de Nicolás Maduro. Na semana passada, outro preso político - Jesús Rafael Álvarez, de 44 anos - morreu na mesma prisão após ser vítima de tortura, denunciou o seu filho.