Os presos do grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) convocaram ontem greves de fome e diversas medidas para denunciar a "sangrenta" política carcerária da Espanha e da França.
O denominado Coletivo de Presos Políticos Bascos (EPPK), que agrupa a maioria dos membros encarcerados da organização cerca de 750 pessoas assegurou que definiu sua nova "dinâmica de luta" para acabar com a repressão que, em sua opinião, sofrem as prisões.
"Reivindicamos que acabem com a opressão geral", disse o coletivo em comunicado enviado ao jornal Gara, pró-independência.
Os presos disseram que organizarão greves de fome a partir da semana que vem. A maioria dos membros do ETA detidos estão divididos em prisões na Espanha e em alguns locais da França.