O governo da Finlândia disse que estuda “mais medidas” para conter a pressão migratória que a Rússia exerce na fronteira entre os dois países e que já fez Helsinque fechar este mês sete postos fronteiriços, deixando apenas um aberto.
“Informações de inteligência de diferentes fontes apontam que ainda há pessoas se deslocando [para a região de fronteira]. Se isso continuar, mais medidas serão anunciadas num futuro próximo”, disse o primeiro-ministro Petteri Orpo, em entrevista coletiva.
Ainda que ele não tenha adiantado quais medidas seriam essas, a imprensa finlandesa apurou que uma das ações cogitadas é fechar o único posto que permanece aberto, o de Raja-Jooseppi, no extremo norte da Finlândia.
Ao todo, cerca de 900 imigrantes ilegais, de países como Iraque, Iêmen, Somália e Síria, chegaram à Finlândia por meio da fronteira com a Rússia desde o início de novembro, pressão que continua mesmo com o fechamento de sete postos de fronteira.
O governo finlandês alega que a pressão migratória que motivou os fechamentos é uma resposta da Rússia à entrada da Finlândia na OTAN e ao anúncio do aumento da cooperação do país nórdico com os Estados Unidos na área de defesa. A Rússia nega e prometeu uma resposta à medida de Helsinque.