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Eleição nos EUA

Prévia baixa o nível e dá munição a Obama

Mitt Romney pede votos por telefone na sede de sua campanha | Joe Raedle/AFP
Mitt Romney pede votos por telefone na sede de sua campanha (Foto: Joe Raedle/AFP)

Quarta prévia partidária para escolher o rival de Barack Obama nas eleições de novembro e maior prêmio por ora, a Flórida votou ontem em uma etapa letal da corrida republicana. O rastro de agressões entre os dois principais aspirantes pode servir de munição ao presidente.

Até as 20h30 (horário no Bra­­sil), as urnas ainda funcionavam no estado, e as pesquisas favoreciam Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, contra Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara.

Nesse caso, Romney seria o primeiro aspirante a ter duas vitórias nas prévias, abrindo frente sobre o rival, que prometia seguir no páreo.

Mas a troca de acusações nos dias que precederam a votação e que durou até o último minuto já levava comentaristas, políticos e eleitores conservadores a prever estragos, independentemente do resultado. A maioria dos onipresentes anúncios de tevê e rádio insultava o caráter do rival, com Romney pintando Gingrich como antiético e Gingrich retratando Romney como falso e inábil ao falar. Os dois se acusam de mentir.

Segundo a consultoria Media Analysis Group, 92% dos anúncios políticos no Estado nos últimos sete dias eram depreciativos – um recorde.

"Estou decepcionado que eles fiquem nessa, em vez de tratar do que importa", disse o pastor David Donnaly, eleitor de Gingrich.

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