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O Acordo de Paris é o documento que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina sua vigência em 2020. Mas por que os ânimos estão tão aflorados? Por que nunca se viu tanta movimentação com relação a um acordo climático? A resposta é simples: porque o que antes eram apenas previsões negativas nas quais uns acreditavam e outros não, agora é realidade. E as pessoas estão sofrendo.

Dessa forma, é preciso garantir que esse novo acordo entre mais de 190 países estipule uma redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs), mantendo o aumento da temperatura média global abaixo de 2.º C até 2100. Essa referência é apontada por especialistas como um limite “aceitável” e, se a ultrapassarmos, as consequências serão mais extremas.

Não é difícil imaginar esse cenário, visto que as mudanças climáticas já estão sendo sentidas em diversas partes do mundo, com secas e ondas de calor severas, chuvas fortíssimas e duradouras, furacões e outros fenômenos climáticos extremos. Com essas alterações do clima em curso impactando na vida de milhões de pessoas ao redor do mundo, aumenta a pressão da sociedade civil para que o novo acordo atenda às expectativas e necessidades das comunidades mais sensíveis.

Até mesmo representantes de países que historicamente não se comprometiam com metas de redução de GEEs – como Estados Unidos e China – estão agindo mais efetivamente, anunciando seus objetivos para os próximos anos. Mais nações também apresentaram compromissos. Agora a esperança é de que tais promessas se convertam em ações.

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