Militares do grupo Wagner bloquearam a rua em frente ao prédio da sede do Distrito Militar do Sul da Rússia com um tanque no centro de Rostov-on-Don, em junho deste ano| Foto: EFE/EPA/STRINGER
Ouça este conteúdo

Yevgeny Prigozhin, líder do grupo mercenário Wagner, afirmou nesta segunda-feira (31) que pode abrir vagas para novos combatentes interessados em atuar na defesa dos interesses do território russo no futuro, apesar de, no momento, não estar recrutando.

CARREGANDO :)

Ele relembrou aos simpatizantes, que o acompanham pelo principal canal de informações sobre o grupo no Telegram, que muitos de seus "lutadores" deixaram a Rússia após o motim fracassado em junho deste ano e outros se juntaram ao Ministério da Defesa do país. Com isso, ele deixou aberta a possibilidade de buscar novos aliados.

Na última semana, Prigozhin elogiou o golpe de Estado no Níger e teria oferecido o "serviço" de seus militares para combater a influência ocidental no país africano. Apesar disso, negou qualquer envolvimento com o levante militar que derrubou o presidente Mohamed Bazoum do poder.

Publicidade

A atuação do Grupo Wagner ainda não está clara. No entanto, os mercenários continuam presentes em países da África como o Mali. Em uma entrevista à agência Afrique Media, o líder anunciou que "está pronto para aumentar a presença do grupo no continente".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]