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Yevgeny Prigozhin, Grupo Wagner
O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, supostamente está de volta à Rússia após a divulgação de imagens dele na cúpula entre o governo russo e países africanos| Foto: Reprodução/Telegram/Yevgeny Prigozhin

O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, se manifestou nessa quinta-feira (28) sobre o golpe militar instaurado em Níger, que derrubou o governo do presidente Mohamed Bazoum. Segundo uma mensagem de voz do Telegram, ele teria oferecido seus "serviços" para libertar o país dos "colonizadores ocidentais".

De acordo com informações da Reuters, o mercenário supostamente fez o anúncio de apoio ao levante por meio de uma mensagem de voz no Telegram, principal canal utilizado pelo Grupo Wagner para atualizar simpatizantes sobre suas ações. Ainda não foi possível a confirmação de sua autoria no pronunciamento, segundo o repórter da agência internacional.

Na mensagem disparada, Prigozhin afastou seu envolvimento na derrubada do governo, mas teria oferecido o serviço de seus combatentes para atuarem no movimento militar em Níger.

Ainda, ele elogiou a junta de soldados pela ação e defendeu o evento como "um momento de libertação dos colonizadores ocidentais".

Antes da mensagem ser divulgada, na noite de ontem (27), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se pronunciou contra o golpe de Estado, pedindo às "partes do conflito" que chegassem a um acordo por meio do diálogo, sem o uso da força.

Nessa quinta-feira (27), imagens divulgadas por canais no aplicativo de conversa Telegram indicam que o líder mercenário estaria participando da cúpula Rússia-África, em São Petersburgo. Em uma das imagens compartilhadas, ele cumprimenta um membro da delegação da República Centro-Africana.

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