Corrida republicana
Exigências constitucionais para um candidato presidencial:
Para começar
O cidadão precisa ser nascido nos EUA, ter idade mínima de 35 anos e residir no país por pelo menos 14 anos.
Primárias e caucuses
A disputa presidencial americana é basicamente entre democratas e republicanos; raras vezes aparece uma terceira força competitiva. Como Barack Obama concorre à reeleição, só os republicanos precisam definir seu candidato.
Em um caucus
Membros do partido escolhem o melhor candidato por meio de debates e votações.
Em uma primária
Membros do partido votam no candidato que acham que vão representá-lo melhor.
Convenções nacionais
Cada partido tem uma convenção nacional para selecionar seu candidato à Presidência. Em cada uma das convenções, o candidato presidencial escolhe um vice-presidente. Os candidatos presidenciais fazem campanha por todo o país para conquistar o apoio da população em geral.
Eleição geral
A população de cada um dos Estados vota para presidente e vice-presidente. Quando a pessoa deposita seu voto, na verdade está votando por um grupo conhecido como eleitores.
Colégio eleitoral
No sistema de colégio eleitoral, cada Estado tem um determinado número de eleitores, baseado na sua representação no Congresso. Cada eleitor deposita um voto, e é vitorioso o candidato que tiver mais de metade dos votos (270). O presidente e o vice eleitos tomam posse em janeiro.
Fonte: Folhapress.
Os EUA deram a largada oficial da corrida presidencial ontem mais atentos à lanterninha do que ao pódio. A prévia republicana de Iowa vale mais para ressuscitar ou enterrar campanhas que para indicar favoritos. O resultado começaria a ser apurado à 0 h de hoje (horário do Brasil).
O clima em Des Moines, capital do Estado tão famoso pelo conservadorismo quanto pela produção de manteiga e milho, era morno. Não havia propaganda, e as ruas estavam vazias apesar dos amenos 2ºC para janeiro.
Iowa é visada por abrir a temporada eleitoral, mas responde por 1% dos votos que decidirão quem enfrentará Barack Obama em novembro.
Além disso, os 28 representantes que enviará à Convenção Republicana são divididos de acordo com a proporção obtida no caucus (assembleia de eleitores) de hoje, e a volatilidade da pré-campanha indicava pulverização.
"Os resultados serão nebulosos, tornando crítica a próxima prévia, [dia 10] em New Hampshire, sobretudo para [o ex-governador de Massachusetts e atual favorito] Mitt Romney", escreveu o ex-embaixador dos EUA na ONU John Bolton, da ala neoconservadora do partido.
Mas Iowa pode ser o suspiro final da candidatura da deputada Michele Bachmann, do movimento ultraconservador Tea Party, que apostou no estado todas as suas fichas, e ia mal nas pesquisas.
Deve ser também outro golpe para o governador do Texas, Rick Perry, que de favorito em agosto caiu até balançar entre o primeiro e o segundo pelotões da corrida.
E, sobretudo, Iowa expõe os obstáculos ao ex-presidente da Câmara Newt Gingrich, que ascendeu à liderança das pesquisas nacionais sem contudo provar que é mais palatável do que Romney, o mais constante entre os primeiros.
Pensando nisso, os eventos dos pré-candidatos focaram mais em evitar o fiasco do que em garantir a vitória. O eleitorado, porém, respondeu sem grande furor.
Dúvida
Em comício pela manhã, Romney focou em Obama, agindo como favorito embora a vitória fosse dúvida.
As últimas pesquisas o mostravam empatado com o deputado libertário Ron Paul, ambos seguidos pelo ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum, que ganha uma sobrevida após meses de performance medíocre.
Católico radical, Santorum agrada o eleitor atípico de Iowa e virou o alvo maior dos rivais, sobretudo de Perry.
O governador, que investiu em Iowa tardiamente, tem os próprios fantasmas.
Em evento na cantina da seguradora Nationwide, foi acolhido com frieza por cerca de 150 funcionários dos quais pouco mais de 30 chegaram no horário anunciado.
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