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O primeiro grupo de reféns israelenses foi libertado nesta sexta-feira (24) de Gaza, segundo a imprensa israelenses, após o início do acordo de trégua estabelecido entre Israel e a milícia palestina Hamas. Em troca, o governo liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu deve liberar, nos próximos instantes, alguns dos prisioneiros palestinos.
As vítimas dos sequestros foram transferidas para a Cruz Vermelha, na fronteira de Gaza com o Egito. Conforme o Egito havia antecipado, um grupo de 13 mulheres e crianças israelenses foi liberado, a partir da mediação do Catar e dos Estados Unidos.
Os nomes dos reféns que deixaram Gaza ainda não foram divulgados, no entanto o governo de Israel confirmou à emissora CNN que as famílias já foram notificadas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, estão na base de Kirya, em Tel Aviv, quartel-general do Exército, para supervisionar a libertação dos 13 reféns israelenses.
“O primeiro-ministro e o ministro da Defesa acompanharão de perto a gestão da operação para trazer de volta ao país os israelenses libertados do cativeiro do Hamas”, afirmou o governo em um comunicado.
Netanyahu e Gallant estão acompanhados do diretor do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e outros oficiais militares.
O Exército israelense informou que já está tudo pronto para trazer de volta as pessoas raptadas, que regressarão a Israel em quatro helicópteros militares. Além dos reféns de Israel, 12 tailandeses foram libertados de Gaza pela passagem de Rafah.