O primeiro-ministro britânico David Cameron prometeu que o Reino Unido "fará tudo que puder" para ajudar a encontrar as mais de 200 estudantes sequestradas na Nigéria.

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A declaração foi dada neste domingo (11) durante um programa de entrevistas da "BBC". Cameron também segurou um cartaz com a frase "#Bring back our girls" (Traga de volta nossas meninas), que tem sido usada em uma campanha nas redes sociais.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, divulgou foto com um cartaz similar na semana passada. No sábado, Michelle fez um pronunciamento no qual disse estar "de coração partido" com a história.

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"Concordamos em mandar uma equipe que inclui alguns especialistas em contra terrorismo e inteligência para trabalhar junto com o time americano. Estamos prontos para fazer qualquer coisa a mais que os nigerianos queiram", disse Cameron.

"Disse ao presidente [nigeriano] Jonathan: onde pudermos ajudar, por favor, peça, e vamos ver o que podemos fazer", completou.

O líder inglês também defendeu o combate ao extremismo islâmico. "Não se trata de um problema apenas da Nigéria. Vemos problemas na África, no Oriente Médio, no Paquistão. E vamos ser francos: há apoio ao extremismo também em escolas e universidades no Reino Unido".

Mais de 200 meninas que estavam em uma escola foram sequestradas por extremistas islâmicos do grupo Boko Haram na cidade de Chibok, perto da fronteira com Camarões, no dia 14 de abril.

O Boko Haram, que prega a implantação da lei islâmica e compara a educação ocidental a um pecado, disse que cogitava vender as garotas.

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Questionado pela demora em encontrar as jovens, o governo da Nigéria anunciou no sábado que iria reforçar a vigilância nas fronteiras para evitar que elas sejam levadas do país. Equipes de vários países e da Interpol ajudam no trabalho de procura.

O papa Francisco também demonstrou apoio à causa. "Vamos todos nos juntar em oração pela imediata soltura das estudantes sequestradas na Nigéria", postou o pontífice no Twitter.