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O primeiro-ministro Espanha, Pedro Sánchez, apoiou neste domingo (13) o início de um trabalho de documentação para levar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, a julgamento no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Sánchez defendeu a iniciativa na ilha de La Palma, onde participa de um encontro com os líderes das regiões espanholas.
O chefe de governo espanhol advertiu que o conflito na Ucrânia será longo e corre o risco de se tornar crônico. Sánchez também apelou a todos para que respondam a esta situação com a máxima unidade, informaram fontes do governo.
Diante do ataque "injusto e injustificado" de Putin contra a Ucrânia, Sánchez está empenhado em trabalhar para o TPI instaurar processos por crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra o presidente da Rússia.
A intenção da Espanha é apoiar este acordo internacional junto com os demais países membros da União Europeia.
Na reunião de presidentes regionais, Sánchez também apelou ao papel da China como intermediário no conflito, em especial com a Rúsia, aliado da potência asiática. O primeiro-ministro espanhol também afirmou que só o diálogo diplomático é a solução para a guerra.
Ele também pediu a máxima colaboração das comunidades autônomas espanholas para troca de informações que permitam que as sanções econômicas sejam aplicadas com a máxima eficiência aos oligarcas russos que tenham investimentos no país.