O primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que já tem problemas domésticos demais, já que poderá ser derrotado nas eleições dos próximos dias 9 e 10, arrumou um problema na China.
Ele dissera no domingo passado que, de acordo com "o Livro Negro do Comunismo, na China de Mao (Tsé-Tung), os comunistas não comiam bebês, mas ferviam para fabricar fertilizantes".
O Ministério das Relações Exteriores se disse na quarta-feira indignado pelas declarações.
"Líderes italianos deveriam usar palavras e atos que ajudem a estabilizar e desenvolver relações amistosas entre China e Itália", afirmou um comunicado divulgado pelo ministério.
O Livro Negro do Comunismo é a história do comunismo, em quase 900 páginas, escrita por seis acadêmicos. Foi publicado em 1997. Afirma que o regime matou pelo menos 85 milhões de pessoas na União Soviética, na China, no Cambodja e em outros países.