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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse neste domingo (8) que o governo continuava comprometido com a busca do avião que desapareceu há um ano no voo MH370 sem deixar vestígios. A declaração foi dada após um relatório de investigadores internacionais não ter oferecido nenhuma pista nova sobre o destino da aeronave.

Um relatório de 584 páginas sobre o desaparecimento do Boeing 777-200ER forneceu detalhes sobre como radares tinham rastreado o avião saindo do curso por questões relativas à bateria do gravador de dados do voo.

No entanto, o relatório não identificou uma causa definitiva para o desaparecimento, acrescentando que não havia nada suspeito nos históricos médico, pessoal e financeiro de pilotos e tripulantes.

O MH370 desapareceu das telas de radares pouco depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, no início do dia 8 de março do ano passado, tornando-se um dos maiores mistérios da história da aviação.

Os investigadores acreditam que o avião, transportando 227 passageiros e 12 tripulantes, voou milhares de quilômetros fora de seu curso antes de eventualmente cair no oceano da Austrália.

A busca pelo avião ao longo de uma extensa área no mar de 60.000 quilômetros quadrados a cerca de 1.600 quilômetros a oeste da cidade australiana de Perth não encontrou nada até agora.

A busca na área, que especialistas acreditam que responde pelo local mais provável do avião, provavelmente será concluída até maio.

“O desaparecimento do MH370 não tem precedentes, assim como sua busca - de longe, a mais complexa e tecnicamente desafiadora na história da aviação”, disse Najib em um comunicado.

“Juntamente com nossos parceiros internacionais, nós seguimos a pouca evidência que existe. A Malásia continua comprometida com a busca e esperançosa de que o MH370 será encontrado”, completou.

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