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O primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, afirmou nesta semana que os países pertencentes à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estão em alerta com a aproximação do Grupo Wagner de suas fronteiras.
Segundo ele, a organização militar planeja atuar junto a sua vizinha Belarus para "desestabilizar a OTAN".
Integrantes do grupo, que deixaram a Rússia após o motim fracassado em junho deste ano contra o governo de Vladimir Putin, começaram a treinar com o Exército bielorrusso, o que levou a Polônia a movimentar seus militares para a fronteira com o país.
O Ministério de Defesa polonês acusou na última terça-feira (1º) o regime do ditador Aleksandr Lukashenko de invadir o espaço aéreo do país pertencente ao Tratado do Atlântico Norte.
Belarus negou qualquer violação ao território polonês e defendeu que o membro da OTAN teria "inventado a desculpa para aumentar as tropas na fronteira".
Mercenários contratados pelo Grupo Wagner também participaram nessa quarta-feira (2) de um reunião no Mali, país pertencente ao continente africano, sobre o golpe de Estado no Níger.
Na última semana, o líder da organização, Yevgeny Prigozhin, defendeu a derrubada do presidente Mohamed Bazoum por uma junta militar e ofereceu "seus serviços" para atuar no território.