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Para um governo extremamente dependente dos Estados Unidos, o recém-empossado primeiro-ministro iraquiano está se mostrando firme em sua condenação dos supostos erros cometidos por tropas americanas em seu país. Na quinta-feira, Nuri Kamal al-Maliki, disse em Bagdá que os americanos "esmagam com seus vaículos e matam apenas por suspeita", acrescentando: "Isto é completamente inaceitável", segundo reportagem desta sexta-feira na primeira página do "New York Times".

Os ataques a civis são um "fenômeno diário" e vão influenciar as decisões futuras sobre a permanência das forças americanas no Iraque, disse ele, que porém salientou não achar que se tratam de ataques intencionais.

A rede Al-Jazeera tem outra reportagem sobre as queixas do primeiro-ministro, inicialmente divulgadas na terça-feira. Segundo a rede, ele disse que "erros podem acontecer, mas há um limite aceitável para erros". Também disse que não estava afirmando que as mortes foram ou são intencionais.

O governo iraquiano quer que os Estados Unidos entreguem os documentos da investigação do massacre ocorrido em novembro do ano passado e denunciado pela revista "Time" em março deste ano. Vinte e quatro civis morreram , incluindo mulheres e crianças.

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