Um tribunal do Cairo condenou nesta quarta-feira (17) o primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, a um ano de prisão, além da suspensão de seu cargo, por não acatar uma ordem de uma corte, afirmaram à Agência Efe fontes judiciais.
Qandil foi processado por ter descumprido uma resolução de um tribunal administrativo, a qual lhe obrigava a devolver ao Estado uma propriedade estatal privatizada por seu Executivo.
O Tribunal Penal de Dokhi, cuja decisão ainda pode ser apelada, também obriga o primeiro-ministro a pagar uma fiança de US$ 285.
Segundo a ordem emitida anteriormente pelo tribunal administrativo, Qandil tinha que devolver a propriedade da fábrica de linho de Tanta, situada no Cairo, ao Estado depois de tê-la privatizado.
Além disso, a ordem também exigia que Qandil restabelecesse as condições de trabalho dos empregados dessa fábrica, assim como era antes da privatização.
A atuação do Executivo de Qandil, que está no cargo desde julho de 2012, gerou muitas críticas por parte da oposição, que consideraram que suas políticas submissas às ordens do presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, e da Irmandade Muçulmana.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura