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O primeiro-ministro palestino e dirigente do Hamas, Ismail Haniye, defendeu neste sábado um cessar-fogo bilateral com o objetivo de negociar a libertação do soldado israelense mantido em cativeiro e pôr um fim à ofensiva de Israel na Faixa de casa, ação que já dura duas semanas.

- A fim de sair da atual crise, é preciso que todos nós voltemos ao período de calma com o fim das operações militares – disse Haniye em comunicado enviado por e-mail.

Haniye afirmou ainda que "é necessário que Israel suspenda sua operação militar massiva à Faixa de Gaza e retire suas tropas".

Sem entrar em detalhes, o primeiro-ministro pediu "uma solução negociada" ao citar o caso do soldado israelense mantido em cativeiro por militantes palestinos. Segundo ele, o governo do Hamas "está interessado em resolver o assunto de maneira calma e diplomática, sem pressão ou ação militar".

Os seqüestradores palestinos exigem a libertação de parte dos mais de oito mil palestinos que estão em poder de Israel. Já o governo israelense tem reiterado que se nega a negociar com seqüestradores palestinos ou a libertar militantes presos.

Apesar do tom moderado, o primeiro-ministro pediu a libertação dos deputados e ministros do Hamas capturados por Israel após o seqüestro do soldado Guilad Shalit, em 25 de junho.

- A comunidade internacional deve abrir os olhos para a situação catastrófica dos presos palestinos – acrescentou Haniye.

O primeiro-ministro palestino classificou ainda como "ato terrorista deplorável" a campanha militar israelense contra a Faixa de Gaza. As ações já duram duas semanas e provocaram a morte de mais de 40 palestinos, muitos deles militantes.

- Israel ataca deliberadamente crianças, mulheres e civis e o que está acontecendo ao norte de Gaza é a prova de que Israel adota uma política de mortes arbitrárias e de castigos coletivos contra o povo palestino.

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