O primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, anunciou nesta sexta-feira (1) a composição de seu novo gabinete de governo, misturando parlamentares da velha-guarda com políticos que já ocuparam cargos ministeriais em meio a uma acentuada crise de popularidade. Numa decisão incomum, no Japão, Fukuda anunciou duas mulheres para seu ministério, mas manteve alguns ministros considerados importantes
Fukud escolheu Seiko Noda, uma ex-ministra das telecomunicações relativamente popular como ativista em defesa do consumidor; e Kyoko Nakayama, que participou com destaque das tentativas de libertar japoneses capturados pela Coréia do Norte décadas atrás um assunto bastante delicado para o país
Alguns ministros foram mantidos. Masahiko Komura continua como chanceler; Nobutaka Machimura, que fez o anúncio oficial da reforma, prossegue na condição de chefe de gabinete; e Yoichi Masuzoe foi mantido como titular da Saúde.
No setor econômico, Fukuda escolheu pesos-pesados do Partido Liberal Democrata (PLD, situação) aparentemente mais concentrados em diminuir os gigantescos déficits do país do que em assegurar um vigoroso crescimento econômico
A primeira reforma ministerial do governo Fukuda é amplamente vista como uma iniciativa do primeiro-ministro para conquistar apoio da população após os escândalos referentes à perda dos registros de pensões e a supostos pagamentos de suborno dentro do governo.
Vai piorar antes de melhorar: reforma complica sistema de impostos nos primeiros anos
Nova York e outros estados virando território canadense? Propostas de secessão expõem divisão nos EUA
Ação sobre documentos falsos dados a indígenas é engavetada e suspeitos invadem terras
“Estarrecedor”, afirma ONG anticorrupção sobre Gilmar Mendes em entrega de rodovia