
O primeiro-ministro do Sudão, Abdullah Hamdok, anunciou, neste domingo (02), através da televisão, a sua renúncia, 42 dias depois de ter alcançado um acordo com os militares para regressar ao cargo, do qual foi deposto em outubro.
A renúncia ocorreu no mesmo dia em que o país viveu uma nova jornada de manifestações contra o golpe de Estado de 25 de outubro e contra o acordo com o líder da junta militar, Abdel-Fattah al-Burhan.
Pelo menos três manifestantes foram mortos durante as manifestações deste domingo, segundo o Comité dos Médicos do Sudão, um sindicato da oposição, que já contabiliza 57 vítimas em protestos desde o golpe.
Em seu pronunciamento, Hamdock declarou ter feito tudo o que foi possível para evitar a tal situação no país. "Fiz tudo o que foi possível para evitar que o país deslizasse para o desastre quando atravessa uma perigosa viragem que ameaça a sua sobrevivência (...) face à fragmentação das forças políticas e aos conflitos entre os componentes (civil e militar) da transição (...). Apesar de tudo o que foi feito para se chegar a um consenso (...) isso não aconteceu", afirmou.
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