Os primeiros indícios apontam para uma falha técnica como a causa mais provável do acidente no qual morreram 50 pessoas na queda de um avião Boeing 737-500 no aeroporto da cidade russa de Kazan, capital da república da Tartária, no domingo (17).
O piloto do aparelho, Rustem Salijov, decidiu abortar a primeira tentativa de aterrissagem e fazer uma segunda, após o que informou à torre de controle do aeroporto que o avião não estava pronto para chegar.
O Comitê de Instrução (CI) russo, que abriu uma investigação sobre o acidente, disse que as causas que levaram o piloto a desistir da primeira tentativa de aterrissagem e dar uma segunda volta são desconhecidas.
O chefe regional para Transporte do CI, Aleksandr Poltinin, disse que a investigação trabalha com "duas versões principais: uma falha de pilotagem e fatores técnicos".
As companhias aéreas envolvidas - Tartária, que explorava o aparelho acidentado em regime de aluguel, e a búlgara Bulgarian Aviation Group, dona da aeronave, asseguraram que o avião estava em boas condições técnicas, e que tinha sido revisado várias vezes no dia do acidente, no qual já tinha realizado outros três voos.
O Boeing acidentado, o menor da série 737, entrou em serviço em 1990 e a Tartária, que o explorava em conceito de arrendamento desde 2008, era a sétima companhia que o utilizava.
Uma jornalista que tinha viajado horas antes do acidente no mesmo avião de Kazan a Moscou disse à televisão russa que os passageiros se assustaram muito devido às fortes vibrações do avião durante a manobra de aterrissagem na capital russa.
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